O criador do Telegram, Pavel Durov, revelou que a empresa planeja se tornar lucrativa no próximo ano e eventualmente abrir seu capital. Com mais de 900 milhões de usuários, o aplicativo está gerando receitas substanciais por meio de anúncios e assinaturas, afirmou Durov em uma entrevista ao Financial Times. Apesar de ter recebido ofertas de investidores globais com uma avaliação superior a US$ 30 bilhões, o Telegram está focado em seu plano de abrir o capital no futuro.
"Começamos a gerar receita porque queríamos manter nossa independência. Vemos a abertura de capital como um meio de democratizar o acesso ao valor do Telegram", explicou Durov ao FT.
Embora não esteja buscando uma grande rodada de financiamento, a empresa está aberta a investimentos em troca de participações menores.
O Telegram lançou sua assinatura premium há dois anos e rapidamente atraiu mais de um milhão de usuários pagantes. Além disso, oferece soluções de publicidade para canais e planeja introduzir o compartilhamento de receitas de anúncios com proprietários de canais este mês. Durov mencionou que as soluções publicitárias estão atualmente disponíveis apenas em certas regiões e que a empresa exige que as agências de publicidade gastem entre 1 milhão e 10 milhões de euros. O Telegram planeja expandir suas ofertas de publicidade globalmente este ano e também abrir espaço para anunciantes com orçamentos menores.
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Recentemente, a empresa anunciou que os usuários pessoais podem transformar suas contas em contas comerciais pagando uma taxa de assinatura.
Além disso, o Telegram tem explorado projetos baseados em blockchain por meio da fundação TON. Em dezembro de 2022, a empresa leiloou nomes de usuário premium usando o TON Blockchain para permitir que as pessoas usem o aplicativo sem um cartão SIM. Em setembro de 2023, o Telegram lançou uma carteira criptografada com custódia própria em todo o mundo, exceto nos EUA.
Durov também expressou interesse em lançar chatbots baseados em IA para atendimento ao cliente para usuários corporativos. A empresa pretende investir em IA para resolver problemas de moderação que às vezes afetam a plataforma.