Grupo se reuniu na manhã desta sexta-feira (25).
Cerca de 500 pessoas participaram do ato.
Manifestantes protestaram em frente ao Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), inaugurado na manhã desta sexta-feira (25), em Manaus. O grupo é contra PEC 55, que limita por 20 anos os gastos públicos. O ato integra o Dia Nacional de Lutas, Paralisações e Protestos organizados por centrais sindicais em todo o país. A Polícia Militar (PM) foi acionada e se posicionou na entrada do hospital para impedir acesso de pessoas durante o protesto.
Segundo os manifestantes, cerca de 500 pessoas participaram do ato. A PM ainda não divulgou balanço de participantes.
Membros de entidades sindicais, estudantis, movimentos sociais e de organizações da sociedade civil se concentraram no Boulevard Álvaro Maia, próximo ao Cemitério São João Batista, por volta de 8h. Cerca de uma hora e meia depois eles se encaminharam para a frente do hospital na Avenida Apurinã, 04 - Praça 14 de Janeiro.
Ao chegar ao local, por volta de 10h, o grupo ocupou a frente do HUGV. Houve tumulto quando manifestantes tentaram se aproximar da porta de entrada.
Durante o ato, um grupo de mulheres com trajes que remetiam ao feminicídio lembraram o Dia de Combate à Violência Contra a Mulher que é comemorado nesta sexta.
Thiago Félix, 28 anos, estudante e militante do Movimento por uma Alternativa Independente Socialista (Mais) participou do ato. "Nessa frente tem cerca de 40 entidades. Duas frentes hoje: o Fora Temer e a Frente Brasil popular. Vamos para o HUGV para fazer uma manifestação contra o representante do governo temer, o ministro da educação. Estamos contra a Pec 55, a Pec da morte e contra todos os direitos cortados do trabalhador e estudante", disse.
O membro da direção do Sindicato dos Docentes de Educação Superior, Jacó Paiva, de 51 anos, diz que o movimento é uma forma de pressionar o senado. "Hoje é dia nacional de protestos e greves em todo o Brasil, que tem varias entidades centrais contra a Pec 55, que quer congelar os serviços público no país e os direitos sociais da população pobre desse país. Nós estamos apelando para os senadores votarem contra a PEC. Eles estão para defender o povo. Essa PEC vai desqualificar o serviço público, a saúde pública", afirma.
"Recebemos informação de que o ministro estaria aqui e a mudança pra cá foi feita estrategicamente por causa dessa mudança. Nós amazonenses não iremos nos calar diante dessa afronta para toda a população brasileira", disse a presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua), Guilhermina Terra.
O ato deve seguir até por volta de 12h, segundo manifestantes.
Fonte: G1 Amazonas
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